( do meu livo Além do que Vemos )
As horas já mortas não acenam para hoje,
Era tudo surreal quando os olhares de outrem pareciam desviados.
As águas novas me conduziam
E as rochosas costeiras, nem avistava.
Mas nas águas da alta noite flutua,
Os lugares seguros talvez parecem solitários.
Mesmo sepultando algo porvir,
As noites de neblinas são alegres:
Nelas, os corações não obedecem a vida.
RAFAEL MANIÇOBA
Nenhum comentário:
Postar um comentário